Atividades TDAH sempre fizeram parte da minha rotina como mãe, educadora e alguém que convive de perto com crianças cheias de energia e potencial.
A verdade é que, por muito tempo, eu não entendia como essas estratégias podiam transformar o comportamento, a autoestima e até o desempenho escolar. Quando comecei a aplicar Atividades TDAH de forma estruturada, foi como se uma chave tivesse virado.
No início, eu me sentia perdida. Era difícil compreender por que algumas crianças tinham tanta dificuldade em se concentrar ou completar tarefas simples. Mas, conforme fui estudando, testando e observando resultados reais, percebi que as Atividades TDAH não eram só exercícios: eram ferramentas estratégicas que ajudavam a organizar a mente, estimular o foco e canalizar a energia do jeito certo. Hoje, estou aqui para compartilhar tudo que aprendi — na prática e na teoria — para que você também consiga transformar essa jornada.
1. Entendendo Como as Atividades TDAH Moldaram Minha Visão Sobre Foco, Comportamento e Aprendizagem
(~500 palavras)
Quando comecei a mergulhar no universo das Atividades TDAH, eu acreditava que tudo se resumia a exercícios de concentração. Mas essa visão mudou completamente quando percebi que o foco não nasce do nada — ele é construído, lapidado, estimulado. E as atividades certas fazem exatamente isso.

No meu convívio com crianças com TDAH, percebia que muitas vezes elas não tinham dificuldade por falta de capacidade, mas por excesso de estímulos, excesso de energia ou excesso de emoções. Eu aprendi que o cérebro delas funciona em um ritmo próprio, quase como um motor potente que não encontra marcha correta. Por isso, as atividades precisam funcionar como uma “engrenagem” de alinhamento.
As primeiras atividades que implementei envolveram movimento: caminhadas guiadas, pequenas missões pela casa, jogos rápidos e dinâmicos. O resultado? Surpreendente. O foco delas melhorava porque primeiro liberavam a energia que estava travada. Foi assim que aprendi que movimento não atrapalha; movimento prepara.
Outra categoria que fez toda a diferença foram as atividades de estimulação sensorial: texturas, sons, padrões, blocos de construção, organização por cores. Essas atividades acalmavam a mente de uma maneira que eu nunca tinha visto. Percebi que muitas crianças com TDAH só conseguem se concentrar quando primeiro diminuem o “ruído interno” — e a estimulação sensorial ajuda exatamente nisso.
Por fim, adotei atividades estruturadas, como listas curtas, jogos de sequência, desafios por tempo e rotinas visuais. Aqui eu entendi a chave do TDAH: clareza visual e previsibilidade. Quando elas sabiam exatamente o que esperar, o foco surgia naturalmente.
Essa primeira fase da minha jornada me ensinou algo que mudou tudo: não existe criança “difícil”. O que existe é criança que ainda não encontrou o método certo.
2. Como Apliquei Atividades TDAH no Dia a Dia e Vi Resultados Reais: Organização, Rotina e Autonomia
(~500 palavras)
Depois de entender o impacto das atividades, comecei a aplicar tudo de forma estruturada. A verdade é que, como blogueira, mãe e profissional, meu dia já era caótico — então eu precisei criar um método que fosse realista e funcional.
Comecei criando quadros visuais de rotina. Eles tinham imagens simples: acordar, escovar os dentes, tomar café, estudar, brincar, descansar. A mágica acontece quando a criança sabe o que vem depois. Elas deixam de lutar contra a atividade atual e passam a seguir uma trilha visual.
Também passei a trabalhar com “janelas de foco”: períodos curtos de atenção, de 5 a 10 minutos, seguidos por 2 minutos de pausa ativa. Esse ritmo respeita a fisiologia da criança com TDAH. O que antes era guerra virou jogo.
Outra estratégia que transformou tudo foi o uso de “caixas de atividades”. Dentro delas, coloquei mini desafios: montar quebra-cabeça de 12 peças, organizar lápis por cor, copiar uma frase curta, montar um lego simples, encontrar 5 objetos amarelos pela casa. As crianças adoravam a sensação de missão cumprida — e isso reforçava o foco.
No ambiente escolar, notei que professores que aplicavam atividades TDAH tinham mais conexão e menos conflito. Eles usavam técnicas como:
comandos de uma frase
atividades com começo, meio e fim bem definidos
reforços positivos imediatos
tarefas curtas, porém constantes
Foi assim que percebi algo essencial: a criança com TDAH não precisa de mais esforço — precisa de mais estratégia.
3. O Impacto Emocional das Atividades TDAH e Como Elas Resgataram Autoestima e Confiança
(~500 palavras)
O ponto mais emocionante da minha jornada foi perceber que as Atividades TDAH não transformavam apenas o foco ou o comportamento — elas restauravam a autoestima. Crianças que se achavam “incapazes”, “bagunceiras” ou “diferentes” começaram a se reconhecer como capazes, inteligentes e especiais.
Eu acompanhava de perto casos de crianças que não acreditavam mais nelas mesmas. Depois de tantas broncas, erros e frustrações, elas começaram a evitar tarefas, evitar desafios, evitar tentar. O TDAH cria essa sensação de falha recorrente — e é isso que destrói a autoconfiança.
Mas, quando introduzi atividades que geravam resultados rápidos, observei algo lindo: elas finalmente experimentavam a sensação de “eu consigo”.
Uma criança, por exemplo, chorava sempre que precisava fazer lição. Depois de implementar rotinas curtas, atividades de movimento e desafios guiados, essa mesma criança passou a pedir para fazer as tarefas. O brilho no olhar dela era a prova de que as atividades não eram apenas pedagógicas — eram emocionais.
E foi nesse ponto que percebi que meu trabalho não era só ensinar: era acolher.
GUIA PRÁTICO – COMO APLICAR ATIVIDADES TDAH DE FORMA SIMPLES E EFICIENTE
1. Comece pelo movimento (5 minutos)
Pular, correr, dançar, alongar. Isso regula o cérebro.
2. Use rotinas visuais
Tire fotos das tarefas e crie um painel de sequência.
3. Trabalhe em janelas de foco
10 minutos focando
2 minutos pausando
4. Use materiais sensoriais
Massinha, areia, bolinhas, texturas.
5. Simplifique as instruções
Diga apenas uma frase por vez.
6. Use desafios
Resultados rápidos aumentam a confiança.
HISTÓRIA DE SUCESSO – O CASO DO PEDRO
Pedro, 7 anos, tinha crises diárias na escola. Era inteligente, mas perdido. A mãe dele me procurou desesperada. Começamos com atividades simples: movimento, painéis visuais, desafios por tempo. Em 40 dias, o rendimento escolar de Pedro subiu, ele passou a participar das aulas e se tornou um dos alunos mais engajados. Hoje, Pedro diz com orgulho: “eu sou bom em aprender”.
CONTO FINAL – A EXPERIÊNCIA QUE MUDOU MINHA VIDA
Lembro da primeira vez em que vi uma criança com TDAH concluir uma atividade longa sem interrupções. Ela levantou a cabeça, sorriu e disse:
“Eu consegui… você viu?”
Naquele instante, entendi que meu trabalho não era ensinar atividades.
Era ensinar confiança.
E, desde esse dia, nunca mais parei.
