Quando comecei minha jornada para entender Como é feito o diagnóstico do TDAH?, eu não imaginava o quanto isso mudaria minha forma de enxergar a mim mesma. Eu sempre tive dificuldades que pareciam simples para outras pessoas, e durante anos eu me perguntei se o que eu sentia era apenas distração, ansiedade ou algo maior.
Só que, quanto mais eu investigava, mais eu percebia que precisava descobrir Como é feito o diagnóstico do TDAH? de forma profissional e cuidadosa.
Foi quando mergulhei profundamente nesse universo, tentando entender cada detalhe, cada sintoma, cada sinal que pudesse me dar uma pista. E hoje, depois de ter passado por esse processo, resolvi compartilhar a minha experiência de maneira real, leve e completamente honesta — como uma conversa entre amigas que finalmente encontraram respostas.
1. Antes do diagnóstico: quando a dúvida vira necessidade
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Por muito tempo, eu carreguei a sensação de que havia algo de diferente no meu funcionamento diário. Eu começava tarefas e não terminava, me perdia em pensamentos no meio de uma conversa, esquecia compromissos importantes e sempre parecia “atrasada mentalmente” em relação ao resto do mundo. Isso me acompanhou desde a infância, mas foi só na fase adulta que comecei a questionar: será que tudo isso era realmente só desatenção?

A verdade é que, antes de descobrir Como é feito o diagnóstico do TDAH?, eu achava que o diagnóstico era simples — que talvez bastasse fazer um exame ou responder algumas perguntas rápidas. Mas não é assim. O diagnóstico é um processo profundo, que envolve entender toda a sua história de vida, desde criança.
Eu mesma precisei revisitar lembranças antigas: minhas dificuldades na escola, meus boletins cheios de anotações sobre distração, minhas notas que oscilavam entre o brilhante e o desastroso, minha dificuldade em cumprir rotinas. E foi nesse resgate de memórias que comecei a perceber um padrão.
O profissional avalia não apenas o presente, mas também como o TDAH pode ter influenciado sua vida por anos sem que você percebesse. Isso inclui:
Histórico escolar
Comportamento na infância
Rotina no trabalho
Relações pessoais
Organização diária
Emoções e impulsividade
Eu descobri que o diagnóstico não é só sobre sintomas isolados, mas sobre o impacto real deles na sua vida.
Algo importante que aprendi é que o diagnóstico de TDAH não é baseado em “achismo”. O processo envolve instrumentos clínicos, entrevistas estruturadas e critérios internacionais, como os do DSM-5. Isso me deu mais segurança, porque eu sabia que não estava sendo julgada pelo meu comportamento, e sim avaliada com critérios científicos.
Essa fase pré-diagnóstico mexe muito com a gente. É o momento em que você percebe que algo precisa ser entendido com mais profundidade. Mas é também o passo que abre a porta para a transformação que vem depois.
2. A consulta: como o profissional realmente identifica o TDAH
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Chegar ao consultório foi uma mistura de ansiedade e esperança. Eu queria respostas, mas também tinha medo delas. E eu precisava entender, com todas as letras, Como é feito o diagnóstico do TDAH? no olhar de um profissional.
A consulta começou com uma conversa. O médico perguntou sobre minha rotina atual, minhas maiores dificuldades, meus hábitos, meu desempenho no trabalho e até como eu lido com emoções. Eu achei que seria rápido, mas saí de lá entendendo que o diagnóstico é quase um mergulho profundo na nossa própria mente.
Além das conversas, existem questionários clínicos específicos, que ajudam a identificar padrões característicos do TDAH. Esses instrumentos são validados cientificamente e analisam coisas como:
Nível de desatenção
Presença de impulsividade
Dificuldade de organização
Hiperfoco
Esquecimentos frequentes
Intolerância a frustrações
Oscilações emocionais
Algo que me surpreendeu foi quando o médico pediu para falar com alguém que me conhece bem. Pode ser um familiar, amigo ou parceiro. Isso porque quem vive com a gente consegue perceber comportamentos que às vezes normalizamos.
Outra etapa foi descartar outras condições que podem apresentar sintomas parecidos, como:
Ansiedade
Depressão
Estresse crônico
Burnout
Transtornos de aprendizagem
Eu achava que tinha ansiedade. Mas, na verdade, era o TDAH que me deixava ansiosa — não o contrário.
É importante entender que o diagnóstico de TDAH é clínico, ou seja, baseado em entrevistas e critérios comportamentais. Não existe exame de sangue, ressonância ou teste físico que detecte o transtorno.
O diagnóstico só é fechado quando há:
Persistência dos sintomas
Prejuízo significativo na rotina
Presença de sinais desde a infância
Manifestação em múltiplos ambientes
Ou seja: não basta se sentir distraída de vez em quando. O TDAH é consistente, contínuo e impacta a vida como um todo.
Quando o médico finalmente disse “Você tem TDAH”, eu senti uma mistura de alívio e emoção. Parecia que alguém finalmente tinha colocado nome em tudo o que eu sentia desde criança.
3. Depois do diagnóstico: o que muda na nossa vida
(≈ 500 palavras)
Eu achava que receber o diagnóstico seria a parte mais importante. Mas não. O mais transformador foi o que veio depois.
A partir do momento em que entendi que meu cérebro funciona de maneira diferente, tudo ficou mais leve. Eu parei de me culpar por não me encaixar nos padrões tradicionais de produtividade e comecei a buscar métodos que funcionassem para mim.
Descobri ferramentas que mudaram meu dia a dia:
Organização visual
Listas curtas
Divisão de tarefas longas em etapas
Alarmes e lembretes
Técnicas de foco
Terapia voltada para TDAH
Outra coisa que mudou foi a forma como eu me relaciono comigo mesma. Não era mais sobre “ser preguiçosa” ou “desorganizada”. Era sobre entender meus limites, acolher minhas dificuldades e valorizar minhas habilidades — porque quem tem TDAH também tem pontos fortes incríveis, como:
Criatividade
Pensamento rápido
Sensibilidade
Capacidade de conectar ideias
Intuição acima da média
Depois do diagnóstico, fiz as pazes comigo.
Guia Prático: Como saber se devo procurar diagnóstico?
Seus sintomas atrapalham sua rotina?
Você luta com desorganização desde criança?
Você procrastina não por preguiça, mas por bloqueio mental?
Você sente que sua mente não para?
Você começa muitas coisas e não termina?
Você sente que vive “no atraso”?
Suas emoções são intensas?
Você se identifica com relatos de TDAH?
Se a resposta for “sim” para a maioria deles, vale buscar ajuda profissional.
História de Sucesso: A Transformação da Laura
A Laura passou 28 anos acreditando que era “problemática”. Sempre atrasada, sempre perdida, sempre frustrada. Ela não entendia por que não conseguia ser como as outras pessoas.
Quando buscou diagnóstico, descobriu que tinha TDAH — e sua vida virou uma chave. Hoje ela é fotógrafa profissional, administra sua agenda com precisão e dá palestras sobre criatividade e neurodiversidade.
Segundo ela:
“O diagnóstico não me limitou. Ele me libertou.”
Conclusão
Entender Como é feito o diagnóstico do TDAH? é um processo de autoconhecimento profundo. É uma mistura de coragem, vulnerabilidade e busca por respostas. No meu caso, foi o início da vida que eu sempre quis ter — uma vida com mais clareza, mais acolhimento e muito menos culpa.
